Saudações navegantes!
Na última postagem compartilhei uma ideia, a adaptação de Moana: Um Mar de Aventuras para Fate Acelerado, e encerrei a postagem falando que se um dia voltasse – por isso chamei de apontamentos, pois não tinha a intenção de mexer mais com essa proposta – a mexer nessa adaptação, falaria sobre embarcações. E como diria o ditado popular "nunca diga nunca" e em menos de uma semana, devido ao feedback positivo da comunidade, e piadinhas internas no Mundos Colidem – alguns pediam até adaptação de Princesinha Sofia – retorno com a segunda parte dos apontamentos para Moana: Um Mar de Aventuras para Fate Acelerado.
Na primeira postagem abordei as Profissões (transformei as abordagens em profissões, pois retratava melhor a realidade cultural das tribos, onde os indivíduos são versados em vários aspectos da sociedade, e não apenas especialista em uma coisa) e as Regras para Navegação (rolagens de clima e condições do mar, e as dificuldades para vencer tais humores da natureza).
Neste artigo falarei sobre embarcações, como o prometido ao final da postagem anterior. E aproveito o ensejo para no fim, inserir a estrutura de uma aventura que estou formulando em meus pensamentos, juntamente com uma ficha personalizada (a ficha está a critério da disponibilidade do nosso Papai Smurf, quando escrevi essas palavras, ele tinha me dito que “era possível”, esperamos que quando vier a ser publicado esse artigo, a ficha se encontre no fim desse texto).
Uma curiosidade sobre essa adaptação, durante o processo de escrita/edição e revisão dos artigos da “Conexão Fate Iniciantes” que em breve estará disponível para a comunidade, pensei em inserir a adaptação de Moana: Um Mar de Aventuras para Fate Acelerado na revista, mas acreditei que não seria algo bom o suficiente para a comunidade, por se tratar de uma princesa da Disney, podendo não ser bem aceito pela comunidade. Cometi um erro de avaliação, que estou corrigindo aqui no Mundos Colidem.
Eu sou filha de uma ilha, e o mar chama por mim, de longe. Moana
Desde tempos imemoriais, os polinésios usam barcos em seu processo de imigração pelas vastas ilhas da região, de foma que esse fenômeno cultural é relatado no filme da Disney. Devido ao afastamento de algumas ilhas, esse povo desenvolveu a navegação de longa distância bem antes de outros povos existentes no planeta, e algumas teorias da história creditam a ocupação da América do Sul pelas navegações dos polinésios que cruzaram o pacífico até as costas ocidentais do continente sul americano.
Mas como eles fizeram isso? Uma das invenções desse povo foi a canoa polinésia que tem um segundo casco para estabilizar a embarcação na água, fazendo com que esses barcos sejam aptos a grandes viagens em mar aberto, tal como o barco de Moana e Maui. A área de navegação dos polinésios compreendia 2.400 km de mar aberto (de Samoa a Polinésia Francesa).
Nessa postagem vamos dividir as embarcações em três tipos: embarcações de pequeno porte, de médio porte e de grande porte.
Embarcações
EMBARCAÇÕES DE PEQUENO PORTE
Há dois tipos de embarcações de pequeno porte que são apresentados na obra, a primeira são os barcos utilizados pelos pescadores para a navegação e a pesca dentro dos recifes onde as águas eram mais tranquilas. Esses barcos não necessitavam de uma grande estrutura, pois eram utilizados apenas para a pesca. O barco (que é uma canoa) era aberto e tinha uma vela pequena, e comporta uma ou duas pessoas. Foi a embarcação usada pela Moana na sua primeira tentativa de ir ao mar, e que resultou em um acidente.
Aspecto: leve e rápido.
Bom (+2): velocidade e navegação.
Ruim (-2): péssimo em mar aberto e estrutura fraca.
Estresse: 2.
Consequência: suave e moderada.
A segunda embarcação de pequeno porte foi a utilizada em sua jornada em busca do semideus Maui, e na viagem de ambos até Te Fiti. É um barco mais resistente que comporta uma ou duas pessoas, e tem um local para guardar os recursos necessários para longas viagens na parte interna, onde Heihei passou a maior parte da jornada
Aspecto: resistente e rápido.
Bom (+2): velocidade e navegação.
Ruim (-2): capacidade reduzida e suscetível aos humores do mar.
Estresse: 4.
Consequência: suave e moderada.
EMBARCAÇÕES DE MÉDIO PORTE
São embarcações que levam de três a dez pessoas e são utilizadas para explorações das ilhas próximas, e nas buscas por novos locais com recursos naturais disponíveis para a mudança da tribo. As tribos polinésias podem ser seminômades, mudando de ilha ao final de um ciclo em busca de recursos naturais, e deixando que a natureza recupere os recursos exauridos da ilha anterior.
Custo: Pescador +3 e tripulação.
Aspecto: resistente e seguro.
Bom (+2): transporte e mobilidade.
Ruim (-2): manutenção e ocultação.
Estresse: 5
Consequência: moderada e grave.
EMBARCAÇÕES DE GRANDE PORTE
Esses barcos transportam de dez a trinta pessoas e são utilizados nos processos de migração das tribos de uma ilha para outra, são geralmente comandados por um chefe, e consagrados como barcos cerimoniais.
Custo: Pescador +3, Chefe +2 e tripulação.
Aspecto: resistente e intimidador.
Bom (+2): transporte e armazenamento.
Ruim (-2): manutenção e ocultação.
Estresse: 6
Consequência: moderada e grave.
Com as Profissões e as Regras de Navegações apresentadas na postagem anterior, aliadas as Embarcações apresentadas nesse artigo, teremos material suficiente para adentrar em um mar de aventuras do universo polinésio apresentado em Moana. Por falta de tempo devido as quest’s da vida adulta, não tive tempo de testar a aventura que tenho em mente para esta adaptação, mas compartilho com vocês a estrutura da mesma e aconselho a aqueles que vão adentrar nessa proposta, dar uma lida no artigo A Aventura Vai Começar (a ser postado em breve), que contem dicas que serão bastante uteis para o início dessa jornada. Especialmente se a experiência for destinada a crianças (mas todo adulto exercita sua capacidade imaginativa de criança quando joga RPG).
Aventura - A Busca por Maui.
Até breve!
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